A Teoria do Vocalista Careca

O Heavy Metal e suas variações possuem uma certa fórmula, um determinado tipo de coisa que é o que o público gosta e espera quando vai assistir à alguma banda.
As bandas são formadas básicamente por um baterista, um baixista, no mínimo um guitarrista e um vocalista. Além da estrutura da banda, as músicas também seguem uma certa fórmula.
De uma maneira bem simplista, o Metal é estruturado da seguinte forma:
Introdução, Desenvolvimento, Solo(s), Conclusão e encerramento.
Com isso você já tem uma classica banda de Heavy Metal.
É claro que o estereótipo completo incluem cabeludos, com camisetas de outras bandas e normalmente pretas, ou alguma cor que um dia já foi preto.
Bom, é ai que nosso amigo Vocalista Careca se desencaixa.
Normalmente quando o vocalista é um cabeludo e tal ele consegue agitar sem parecer ridículo ou sem pagar o mico de não saber o que fazer. Alguns tentam segurar a barriguinha (se quer moços sarados procure por “boy-bands”) e fazer um “air-head-banging”, mas agitar sem uma cabeleira de respeito pega super mal.
Outros já tentam acompanhar o guitarrista ou baterista fazendo “air-coisas”, o que normalmente é ridículo também, pois fica claro a total falta de coordenação motora e agilidade suficientes para nosso amigo Vocalista Careca ser alguma outra coisa além, e apenas, vocalista.
Alguns vocalistas podém ajudar nossos amigos Vocalistas Carecas a não parecerem tão rídiculos.
Por exemplo, Rob Halford, do Judas Priest, quando não esta exercendo sua função de vocalista, pega a sua Harley Davidson no palco e fica dando rolé. Já Bruce Dickinson do Iron Maiden, pede para instalar vários brinquedinhos no palco, como gangorras, tirolesas, pra ele ficar brincando enquanto os solos estão no centro dos holofotes. Alguns também ficam batendo um papo com o pessoal da produção ou com o público.
Mas a melhor coisa, se o amigo vocalista não quer ostentar uma vasta cabeleira, é que ele aprenda a tocar alguma coisa para ter o que fazer nos seus hiatos.
Polivalência é tudo, até no metal.